1757

A génese do Porto de Aveiro está ligada à história da Ria e à obra de fixação e abertura da Barra de Aveiro. Aveiro presenciou desde meados do século XVIII sucessivas intervenções políticas, económicas e técnicas em prol da abertura da ligação do Mar à Ria de Aveiro. A história conta que desde 1757 foram inúmeros os estudos técnicos para a fixação da sua localização.

1808

Caberá, no entanto, aos Engenheiros Reinaldo Oudinot e Luís Gomes de Carvalho a conceção do primeiro grande estudo para restabelecer ligação da Ria de Aveiro ao mar, que culminou com a abertura da barra, em 3 de abril de 1808, e a sua fixação no local onde se mantem até à atualidade, no que constituiu o primeiro marco para o desenvolvimento deste porto. Desde então, Aveiro cria a sua identidade, única a nível nacional, prospera com a abertura do porto ao comércio internacional, com um sector de pesca (costeira e longínqua) dos mais importantes ao nível nacional, atraindo indústrias e restituindo crescimento e riqueza à região.

Depois da fixação da barra, até meados do século XX, ampliaram-se molhes e construíram-se diques. É do engenheiro Von Hafe a autoria daquele que pode ser considerado um dos primeiros planos para o Porto de Aveiro: projeção de um porto de pesca e um porto comercial junto ao Canal de S. Roque, na cidade de Aveiro. Em meados do séc. XX é criada a Junta Autónoma da Ria e Barra de Aveiro (JARBA) e é orientado pelo engenheiro Coutinho de Lima o “Esquema Geral do Porto Interior de Aveiro” e os planos de arranjo e exploração dos portos de Pesca do Largo (porto bacalhoeiro), do Porto de Pesca Costeira e do Porto Comercial. 

1974

Em 1974, o “Plano Director de Desenvolvimento e Valorização do Porto e Ria de Aveiro”, já com a JARBA transformada em JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro) aponta no sentido duma deslocação dos terminais portuários para zona próxima da entrada da Barra, onde hoje se situa a mais importante estrutura comercial do porto.

1998

O dia 3 de novembro de 1998, data de publicação do Decreto-Lei n.º 339/98, constitui um novo marco na história do Porto, com a conversão da JAPA em APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A., sendo-lhe assim reconhecido o estatuto de porto de âmbito nacional. Com as novas competências que lhe foram atribuídas no desenvolvimento do porto e a maior autonomia, a Administração do Porto de Aveiro procedeu à revisão do “Plano de Ordenamento e Expansão do Porto de Aveiro”, incluindo a ligação ferroviária do Porto de Aveiro à linha do Norte e a conclusão e melhorias das suas infraestruturas.

2005

Em 2005, já com a área de jurisdição reduzida apenas ao espaço com interesse portuário (Decreto-Lei n.º 40/2002, de 28 de fevereiro), a Administração elaborou e aprovou o “Plano Estratégico do Porto de Aveiro”.

O Programa do XVII Governo Constitucional preconiza a reestruturação institucional do sector marítimo-portuário, com vista à otimização das infraestruturas existentes e à promoção da competitividade dos portos nacionais. Promovendo a materialização do aludido Programa, as orientações estratégicas para o sector marítimo-portuário aprovadas pelo Governo, determinam a transformação dos portos secundários em unidades empresariais, com autonomia de gestão, numa lógica articulada com os portos principais, possibilitando, desta forma, a criação das condições necessárias para impulsionar uma maior competitividade dos portos.

2008

Neste contexto, foi criada, através do Decreto-Lei n.º 210/2008, de 3 de novembro, a APFF – Administração do Porto da Figueira da Foz, S.A. (APFF, S.A.), sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos integralmente detidos pela APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A..

Da nova solução orgânica implementada, advém mais valias consubstanciadas no facto do porto da Figueira da Foz passar a deter uma administração orientada por critérios de gestão empresarial, dotada de maior autonomia, proximidade e afinidade quanto à natureza, missão e objetivos.

De igual forma, são criadas as condições para uma racionalização de recursos, exploração de sinergias e de economias de complementaridade e até de expansão, desde logo potenciadas pelo facto de, nos termos do nº 1 do artigo 10.º dos Estatutos da APFF, S.A., aprovados em anexo ao Decreto-Lei n.º 210/2008, de 3 de novembro, os membros do Conselho de Administração do Porto da Figueira da Foz serem os administradores em identidade de funções na APA, S.A..

Atualidade

A APA é hoje uma empresa empenhada em cumprir a sua missão perante a sociedade e em garantir o futuro sustentável do porto.

É neste contexto, que o Porto de Aveiro assume como missão facultar o acesso competitivo de mercadorias aos mercados regionais, nacionais e internacionais, promovendo assim, o desenvolvimento económico da sua região.

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