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Realizou-se na manhã deste sábado, 29 de novembro de 2025, um exercício de acidente simulado no âmbito do Plano de Emergência Interno da Administração do Porto de Aveiro (APA S.A.). O simulacro recriou um acidente rodoviário entre dois camiões-cisterna que transportavam produtos perigosos, resultando num incêndio no Terminal de Granéis Líquidos (TGL).
O principal objetivo do exercício foi avaliar a capacidade de resposta à emergência de acordo com os pressupostos dos Planos de Emergência Interna das empresas que operam as pontes-cais 24, 25 e 26 — RNM, Digal, GLIA e PRIO — bem como do Plano de Emergência Interno da APA S.A.
O exercício iniciou-se após o alerta, pelas 08h40, para a ocorrência junto às instalações da RNM, seguindo-se a realização das comunicações de emergência e a ativação dos diversos Planos de Emergência Interna. As equipas de intervenção foram mobilizadas de imediato.
O Centro de Coordenação de Operações (CCO) foi instalado no veículo de comunicações dos Bombeiros de Aveiro Novos, estacionado no Terminal Norte, e integrou representantes das várias entidades responsáveis pela gestão da emergência: Autoridade Portuária, Autoridade Marítima, corporações de bombeiros, GNR, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Proteção Civil da Câmara Municipal de Ílhavo e diretores de segurança das empresas envolvidas.
A partir do CCO foi assegurada a gestão da ocorrência através dos canais de comunicação estabelecidos com as equipas de intervenção no terreno, incluindo brigadistas das empresas, Bombeiros Voluntários de Ílhavo, Bombeiros Voluntários de Aveiro Velhos, Bombeiros Voluntários de Aveiro Novos, tripulações dos rebocadores da empresa Tinita e os diversos núcleos operacionais da APA S.A.
O simulacro contou ainda, pela primeira vez, com a utilização do Veículo Especial de Combate a Incêndio (VECI) dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo, um equipamento único em Portugal, adquirido há dois meses.
O incêndio foi dado como extinto às 10h15, tendo o exercício sido oficialmente concluído às 10h20. No local estiveram cerca de 62 operacionais e 28 viaturas.
No final, realizou-se um briefing com todas as entidades participantes, durante o qual foram avaliadas a intervenção, a coordenação e a capacidade de resposta à emergência, bem como identificadas oportunidades de melhoria.
O simulacro apresentou um nível de execução considerado satisfatório, permitindo aferir os procedimentos de emergência em vigor, testar a articulação entre todas as entidades envolvidas e avaliar a capacidade das redes de incêndio existentes.