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PORTO DE AVEIRO

PRIO: Uma década a crescer com o contributo chave do Porto de Aveiro

01 DEZ. 2017

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Foi em 2006 que a PRIO instalou em Aveiro a sua fábrica de biodiesel, entrando no mercado energético com a promessa (cumprida!) de disponibilizar ao sector rodoviário português combustíveis Low Cost. Pouco mais de dez anos volvidos, a Revista Cargo visitou as instalações da PRIO no porto de Aveiro – e se a nível infraestrutural pouco mudou de 2006 para cá, o mesmo não se pode dizer da activi­dade e da própria estrutura da empresa.

Nas instalações da PRIO no porto de Aveiro, a equipa da Revista Cargo foi recebida por Paulo Leal, membro da Comissão Executiva da PRIO – o qual, embora não tenha ainda muitos anos na ‘casa PRIO’, conta já com uma vasta ex­periência neste sector.

Apesar de se ter instalado em Aveiro com a sua fábrica de biodiesel no ano de 2006, Paulo Leal recorda que só em 2008 é que a PRIO «inicia a actividade do Parque de Tanques, localizado no Terminal de Granéis Líquidos do porto de Aveiro». E os números estão à vista daquilo que é, na sua opinião, «um crescimento sus­tentado»: em pouco mais de dez anos de vida, a PRIO conta já com «250 estações de serviço».

«O primeiro foco da PRIO foi a área dos biocombustíveis», recorda Paulo Leal, acrescentando que «o crescimento das actividades associadas e a complexidade inerente tem vindo a conduzir no sen­tido da especialização». Assim, hoje a PRIO divide-se em três grandes áreas: o fabrico de biodiesel, na área ‘Bio’; a compra e venda de produtos em gran­des volumes nos mercados nacionais e internacionais (incluindo a operação do Parque de Tanques de Aveiro), que diz respeito à área ‘Supply’; e aquela que é a face mais visível da PRIO, a ‘Energy’, que comercializa todos os produtos PRIO no mercado.
Porto de Aveiro foi escolha criteriosa e é hoje um parceiro próximo

Na análise de mercado feita pela PRIO antes de se instalar em Aveiro, foram vários os critérios que inclinaram a escolha para este porto. E hoje, embora reconhecendo as limitações específicas do mesmo, a PRIO parece tudo menos arrependida da escolha tomada.

Primeiro que tudo, a PRIO olhou para a geografia nacional e percebeu que o que se preparava para fazer só encontrava paralelo no Barreiro, no terminal da Tan­quipor – uma localização privilegiada para servir o mercado Centro Sul. A PRIO olhou mais para Norte e Paulo Leal justifica a escolha: pela sua localização geográfica, «o Parque de Tanques de Aveiro permite à PRIO servir o hinterland do porto de Aveiro». A PRIO reconhecia assim os benefícios de uma instalação a partir da qual teria fácil acesso ao Norte e Cen­tro do país. «Como em tudo na vida, as decisões são tomadas considerando um vasto conjunto de factores. No entanto, a proximidade ao mercado Centro Norte do país, zona até ao momento servida a partir do Porto de Leixões, e a ausência de outros operadores no Porto de Aveiro foram factores que pesaram na decisão», conta-nos Paulo Leal.

Só que, em Aveiro, nem tudo é fácil. Desde logo porque o porto local tem as suas próprias características, muitas delas limitadoras à actividade da PRIO. E as limitações começam logo no «calado máximo de 9 metros», vinca Paulo Leal. Por outro lado, as entradas e saídas no porto estão muito dependentes das marés, o que só dá à PRIO «janelas de quatro a seis horas por dia» para as entradas e saídas de navios.

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