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O Porto de Aveiro deu início a um conjunto de dragagens de manutenção em três zonas portuárias estratégicas: o Canelete, o Porto de Pesca Costeira e o Porto de Pesca de Largo. A intervenção representa um investimento global de 2,125 milhões de euros e tem como objetivo reforçar as condições de segurança, navegabilidade e operacionalidade para todas as embarcações que operam nestas áreas.
Dragagens no Canelete e no Porto de Pesca de Largo
Os trabalhos de dragagem no Canelete tiveram início na semana passada. Esta zona é utilizada essencialmente por embarcações de autoridades oficiais. Por razões de segurança, a navegação no local está interditada desde o dia 19 de maio, prolongando-se essa interdição até 30 de junho, conforme determinação da Autoridade Marítima.
Já no Porto de Pesca de Largo, os trabalhos de dragagem arrancam no início de junho, com o objetivo de restabelecer as cotas de fundo junto às pontes-cais, atualmente assoreadas, o que compromete a navegabilidade em determinadas condições de maré. Esta intervenção está a cargo da empresa MMAS Dragagens S.A. e representa um investimento de cerca de 425 mil euros.
Dragagens no Porto de Pesca Costeiro
No Porto de Pesca Costeira, os trabalhos de dragagem de manutenção iniciaram-se igualmente na semana passada, abrangendo o Porto de Abrigo para a Pequena Pesca e a Doca de Recreio do Jardim Oudinot. Esta operação insere-se na empreitada designada por “Dragagem de Manutenção do Porto de Pesca Costeira e Entrada da Darsena do Porto de Aveiro”.
Durante a intervenção no Porto de Abrigo para a Pequena Pesca, será necessário proceder à relocalização temporária das embarcações atracadas nos pontões. Este processo está a ser coordenado pela Administração Portuária e pelo empreiteiro responsável, a empresa Rohde Nielsen A/S, em articulação direta com os proprietários das embarcações, a APARA e o Clube Náutico Boca da Barra.
Compromisso com a Modernização e Sustentabilidade
A realização destas intervenções traduz o compromisso contínuo do Porto de Aveiro com a modernização das suas infraestruturas, assegurando maiores níveis de segurança, eficiência e sustentabilidade nas operações portuárias, e reforçando o seu papel enquanto motor de desenvolvimento regional.